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quarta-feira, 12 de setembro de 2007

JonBenét Ramsey, Maddie McCann, e as média

O caso da Maddie McCann tem imensos paralelos com o da JonBenét Ramsey, que aconteceu há 10 anos nos Estados Unidos. Nota-se isso tanto pela escala da cobertura mediática engendrada pelas respectivas famílias, como pela essência dos acontecimentos: as famílias, muito abastadas, procuram fugir da responsabilidade criminal pela morte da criança, que ocorreu por negligência dos pais ou de outros familiares. Muito embora os pais da JonBenét não procuravam manipular os média directamente, como o fazem os pais da Maddie desde o primeiro minuto, com uma grande ajuda do aparelho governamental britânico, mas apenas tentando - com todo o sucesso - dificultar a investigação, adulterando e falsificando as provas.

Quais são as lições que podemos extrair destes casos?
  • Os meios da comunicação social são facilmente manipuláveis, então os interessados conseguem, mediante algum dinheiro, correctamente investido em especialistas de relações públicas, criar as opiniões públicas que lhes sejam favoráveis.
  • Os políticos têm facilidades maiores em manipular a opinião pública, como vimos quando o pai da Maddie recorreu ao Primeiro-Ministro Britânico para poder ter acesso ao Papa e a um posicionamento mais favorável dos média britânicos.
  • Os casos sensacionalistas como estes, muito bem servem tanto aos objectivos particulares das média - vender o seu produto e ganhar lucros, como aos objectivos particulares dos políticos - cria-se uma imagem de pessoas preocupadas com o bem-estar da população, sem necessidade de investir qualquer trabalho real, nem desviar os meios correntemente gastos em subsistência do estilo opulento de vida dos burocratas para ajudar às populações carenciadas.
Alguns desenvolvimentos do caso Maddie:
  • A mãe não quer os filhos levados pelos serviços de assistência social Portuguesas. Bem, ai os filhos pelos menos não levariam injecções de sedativos.
  • As média portuguesas alegadamente comunicaram (já não é a primeira vez) que tanto os McCann como os seus amigos de férias eram swingers. Isso explica quase tudo, desde a necessidade de administrar os sedativos e até a quantidade de álcool consumido (14 garrafas do vinho) enquanto os filhos dormiam sozinhos.

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